AO MEU ANJO DA GUARDA
Neuza Maria Spínola
Não te aflijas, meu Anjo da Guarda,
E se choro, não me consoles tanto!
Tens um coração que é tão grande,
Que só ao de Deus é semelhante.
Sei que te escondes em alguma estrela,
Que surge, após o último raio do sol,
Na solidão, és o companheiro no pranto,
Na minha poesia, és o tema, no entanto;
Por que estás de mim tão distante?
Procuro-te na terra, e no infinito errante;
Só tu sabes, o que preenche tanto vazio,
Estou como um pássaro, que está com frio!
Vem, continua comigo o teu caminho,
Pois o meu, não é caminhar sozinha;
Bem longe, quando choro sobre meus passos,
Sinto tuas asas, protegendo-me no espaço!
Escuta, silencioso Anjo da Guarda;
Única e discreta influência amiga;
Não me escondas tuas asas lindas,
Serás meu Anjo hoje, e amanhã ainda!...
To J.C.Silva
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