Circe envenenando o mar

Um farol distante derrama luz sobre a praia

Eu me sento na areia com os pés descalços

As ondas vêm e vão, chegando até os meus dedos

Elas me levam ao transe.

Circe se ajoelha,

sussurra uma dúzia de versos ao pé da minha orelha

cada membro do meu corpo

e cada estrutura do meu cérebro

adormece

Eu alcanço a ataraxia.

Eu sou o mar.

Eu não sou ninguém.

Oghma
Enviado por Oghma em 30/04/2016
Código do texto: T5620896
Classificação de conteúdo: seguro