Circe envenenando o mar
Um farol distante derrama luz sobre a praia
Eu me sento na areia com os pés descalços
As ondas vêm e vão, chegando até os meus dedos
Elas me levam ao transe.
Circe se ajoelha,
sussurra uma dúzia de versos ao pé da minha orelha
cada membro do meu corpo
e cada estrutura do meu cérebro
adormece
Eu alcanço a ataraxia.
Eu sou o mar.
Eu não sou ninguém.