Mas há a vida...
Mas há a vida...
Sinto que me perco no tempo,
a flor se perde no tempo,
em um milésimo de segundo, a mesma pode vir a perder o rumo;
Mas há a vida...
Sinto que me perco nas minhas próprias palavras,
assim como a andorinha perde o caminho do verão;
Mas há a vida...
Sinto um frio que cobre a espinha,
a borboleta sente um frio que cobre a espinha,
quando suas asas não vê mas brilharem;
Mas há a vida...
Sinto aquele medo de viver,
assim como o coelho insisti em permanecer na toca;
Mas há a vida...
Sinto a rotina me enlouquecer,
assim como o padre reza a missa;
Mas há a vida...
Sinto cada sotaque do vento nos meus cabelos,
uma lágrima é empurrada pelo vento neste momento,
e os anjos dizem amém;
Mas há a vida...
Eternamente há a vida,
para sempre te direi que há a vida,
você é vida! Eu mesma sou vida,
vida que cobre, vida que ensina, vida que aprende,
apenas uma vida que faz diferença
entre tantas outras aí,
"perdidas" por um detalhe...