Mas há a vida...

Mas há a vida...

Sinto que me perco no tempo,

a flor se perde no tempo,

em um milésimo de segundo, a mesma pode vir a perder o rumo;

Mas há a vida...

Sinto que me perco nas minhas próprias palavras,

assim como a andorinha perde o caminho do verão;

Mas há a vida...

Sinto um frio que cobre a espinha,

a borboleta sente um frio que cobre a espinha,

quando suas asas não vê mas brilharem;

Mas há a vida...

Sinto aquele medo de viver,

assim como o coelho insisti em permanecer na toca;

Mas há a vida...

Sinto a rotina me enlouquecer,

assim como o padre reza a missa;

Mas há a vida...

Sinto cada sotaque do vento nos meus cabelos,

uma lágrima é empurrada pelo vento neste momento,

e os anjos dizem amém;

Mas há a vida...

Eternamente há a vida,

para sempre te direi que há a vida,

você é vida! Eu mesma sou vida,

vida que cobre, vida que ensina, vida que aprende,

apenas uma vida que faz diferença

entre tantas outras aí,

"perdidas" por um detalhe...

Laila Siewert
Enviado por Laila Siewert em 11/07/2007
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