DA PAZ QUE A NATUREZA TRAZ

São nos detalhes que traçamos belos retratos,
Que aos olhos cegos de ternura,
Não percebe a coisa pura,
Da simplicidade,
Mergulhos sem vaidade.

Olhando as pétalas que se vão ao vento,
Do cheiro de chuva que chega no tempo,
Em que o coração desanuvia,
De tudo que lhe chega nesta via.

Que segue como chuva,
Navega no ar como as pétalas de nossa ternura,
E chega no firmamento da beleza que dura,
Quando somos chuva, terra e ar,
Em um grande alívio
Belo despertar.

É nesta acuidade,
Que deixamos a maldade,
Descer no córrego,
Fluir no rio,
Cair em cachoeira que beira,
O mar de nossa tranquilidade.

Antonio C Almeida
23/10/2015