Meu Deus
Meu Deus
Há por aí uma alma moribunda
Pela dôr que sente, no seu do meu coração
Há por aí um homen caído
Pela dôr pelo pudor por toda uma vida
Há por aí um abraço tão terno fugido
Pela dôr dos beijos, suas mãos um amor
Há por aí um poema sem dono sem rima sem mim
Há por aqui uma dôr que arrepia
Tão rápida que focou...
Uma moribunda fábrica sem dôres sem lágrimas
uma pena por aí perdida.
09.03.2016
M.S.