*NA PAZ DO TEU OLHAR

Meus olhos viajaram em teu olhar,
A voz emudeceu só quis mirar
Sossego e mansidão postada ali
Tentado decifrar mistério eu vi,

Que a porta estava aberta, conduzia
A mais pura emoção que já trazia
Postei-me na janela d’alma pura
Quem dera decifrar tanta ternura.

Passei a meditar noutros olhares
Tragando indiferente, mil horrores
Na ira rebocando as amarguras,
Quiçá saudade irmã de desventuras.

A lágrima rolando noutra face
A dor mostrando o grito fugace,
Criança sem olhar e sem sorriso,
A paz não encontrou o paraíso.

O mundo está clamando por olhar
De mãos estendidas sem mendigar,
De braços amigos que se abraçam,
De mãos firmes que se enlaçam.

Naquele olhar profundo eu me perdi
Tentando te guardar dali fugi
De tanto te mirar, a mão carente
Pintou a tela, o amor ficou latente.

No Portal CEN, em Portugal


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Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 26/01/2016
Reeditado em 26/01/2016
Código do texto: T5523696
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