Natura da Alma
Natura da Alma
As águas em mim estão calmas,
O vento em mim está tão suave.
Outra estação através dos olhos,
Equilíbrio para a natura da alma.
Águas foram bravias e temidas,
Marés perigosas para o viajor.
Ondas que barcos podem cobrir,
Violentas são com todo seu furor.
Ventos conturbados e imprecisos,
Arrastaram o mundo vil consigo.
E a terra tremeu poderosamente,
Até serem acalmados novamente.
O inverno recolheu sua gelidez,
O outono apanhou suas folhas.
O verão aqueceu toda a terra,
E flores cantaram a primavera.
E eu falei: Minh’alma vai bem!
Minha esperança me seguirá.
Os dias cansados irão passar,
É hora de respirar a pureza...
... Equilíbrio para a natura da alma.
Victor Cartier