Super Lua
Limpou-se o véu de algodão que lhe cobria e tirou para dançar minhas emoções.
Deu as caras na lisura que outrora abrigava estrelas
De claridade forte e branca refletia.
De roupa branca que no passado recente vestia, moldou dos trapos fantasia.
E para apresentar-se em palco negro
Vestiu o vermelho que lhe cabia.
Sorri para ela
E então ela para mim sorria.
Abraçou a escuridão, e dela fez palco.
Em plenitude arrastou-se para o centro do firmamento.
Era então protagonista do dia
Origem do momento onde nos sentimos mortais.
Onde nossa existência se apequena em alegria
Onde nossas palmas no silêncio, saúdam sua magia.
Branca
Vermelha
Dose circular de harmonia
Dança nas emoções mortais das nossas agonias.
Seja bem vinda.