Super Lua

Limpou-se o véu de algodão que lhe cobria e tirou para dançar minhas emoções.

Deu as caras na lisura que outrora abrigava estrelas

De claridade forte e branca refletia.

De roupa branca que no passado recente vestia, moldou dos trapos fantasia.

E para apresentar-se em palco negro

Vestiu o vermelho que lhe cabia.

Sorri para ela

E então ela para mim sorria.

Abraçou a escuridão, e dela fez palco.

Em plenitude arrastou-se para o centro do firmamento.

Era então protagonista do dia

Origem do momento onde nos sentimos mortais.

Onde nossa existência se apequena em alegria

Onde nossas palmas no silêncio, saúdam sua magia.

Branca

Vermelha

Dose circular de harmonia

Dança nas emoções mortais das nossas agonias.

Seja bem vinda.

Charlene Angelim
Enviado por Charlene Angelim em 28/09/2015
Código do texto: T5397529
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