POR QUE
POR QUE
Por que! Porque! Por quê?
Que fizeram para morrer?
Atitudes dos incautos
Cerceando o porvir
De uma pureza inocente,
Não fizeste nenhum mal
Nem sabia por que corria
Na aflição na agonia.
Vieste ao mundo
Para viver.
A terra ainda é abundante
E muita provisão
Tem lugar para todos
Não fosse a razão
De poucos sem razão:
Uma radicalização
Uma ferida sem cicatrização!
Uma escrita na areia
Uma estrela do infinito
Mostrando ao mundo
A fenda do coração;
Uma mancha contemporânea
Simbolizando todas as tragédias.
O mundo em evolução e,
De tanta tecnologia
Numa cruel fronteira
De ideologias
Que só causam dor e agonia
Ceifando muitas vidas
Contrariando o princípio humanitário
O estudo dos contrários,
Perplexidade!
Como brincar na areia
Espalhadas pelo mundo inteiro
Manchadas pelo sangue
De um cordeiro,
Tingindo as águas,
Tirando a beleza
Das cores verdes, azuis e claras:
Em vermelho escarlate
Que alimenta corações.
É hora de parar com as guerras!
Um desejo uma utopia!
O humano é solidário:
Num cenário de uma catedral
Do outro lado do planeta
Um morador de rua
Para salvar uma vida
Paga com a sua
Num ato de coragem e valentia.
Há esperanças
De salvar os habitantes terráqueos
Nessa nave em constate movimento sideral.
São cinco horas
E trinta minutos da manhã,
Na janela dos meus aposentos
Fotografei
O esplendor do azul celeste
Em perpendicular,
No mesmo instante
A lua e a estrela Vênus
Num testemunho divino,
A biologia constelar.
Belo Horizonte, 07 de setembro de 2015- Atalir Ávila de Souza.