DA FLOR DO AMOR
Do outro lado da rua flores despontam ao vento,
Umas em queixas por serem gueixas,
Outras no martírio de serem tão cobiçadas ao dia,
Abandonadas na noite.
Do outro lado da rua flores despontam ao vento,
Umas em queixas por serem gueixas,
Outras no martírio de serem tão cobiçadas ao dia,
Abandonadas na noite.
Todas carregam espinhos,
Para aqueles que não souberem tocar.
Para aqueles que não souberem colher,
Para aqueles que não souberem amar.
Flores que querem sentimentos sinceros,
De quem as arrebatem, deslumbrem, idolatrem.
Com bajulações expressadas nas ações, que tocam coração.
E seu aroma adequado, ao lado, de um apaixonado.
Do outro lado a Rosa que não é rosa,
Transporta o estigma da flor, mas não a cor.
Que lança perfume e lume em desejos,
E sonha pelo amor e mais um beijo.
Para aqueles que não souberem tocar.
Para aqueles que não souberem colher,
Para aqueles que não souberem amar.
Flores que querem sentimentos sinceros,
De quem as arrebatem, deslumbrem, idolatrem.
Com bajulações expressadas nas ações, que tocam coração.
E seu aroma adequado, ao lado, de um apaixonado.
Do outro lado a Rosa que não é rosa,
Transporta o estigma da flor, mas não a cor.
Que lança perfume e lume em desejos,
E sonha pelo amor e mais um beijo.