consommé de abóbora

viajo no vento

de alento em alento

me sento no meio –fio

mas não me fio no pensamento

prefiro num consommé de abóbora

o beijo que ela me cobra

o mimetismo do apuro

espero que o bonde me cobre

o que o trocador não me deu

andando de alento em alento

me sobra aquele momento

de me perguntar, quem sou eu?

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 09/08/2015
Código do texto: T5340124
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