consommé de abóbora
viajo no vento
de alento em alento
me sento no meio –fio
mas não me fio no pensamento
prefiro num consommé de abóbora
o beijo que ela me cobra
o mimetismo do apuro
espero que o bonde me cobre
o que o trocador não me deu
andando de alento em alento
me sobra aquele momento
de me perguntar, quem sou eu?