Sobre um futuro não sustentável

O mundo estava me respondendo

Eu não estava ouvindo

As pétalas das flores representantes

No universo estava proferindo vida

A mágica daquilo tudo bem em frente aos meus olhos

E quem foi que viu? Ninguém viu, passou-se desapercebida

Tantas guerras no ar e a beleza no altar

Altar daqueles que se intitulavam deuses,

Deuses das coisas que Deus concedeu

Não eram deuses, eram ferramentas

Até que alguém que se achava pobre

Encontrou a verdadeira riqueza

Viu na aquarela a grandeza do mundo

As flores já estavam murchas

Mas excitadas de felicidade ao serem vistas

Se abriram para o novo mundo

O caro ficou barato e o barato ficou caro

Tudo se inverteu, para o lugar que tem que ser seu

Pois ao perceberem que o verdadeiro valor da vida não se paga

Tentaram com todo esmero consertar o mundo

O que o dinheiro criou

O homem pagou, pagou com as consequências

Que a própria vida não pode pagar.

......

Calma lá seu moço,

Estou falando de futuro

Se achares prudente mudá-lo

Adotes uma nova concepção de mundo.