Viagem
Por fachos de luzes
de arco-íris em ciclones,
viajo, navego,
nas peculiaridades misteriosas,
ternas, eternas,
das letras de destinos incertos e incolores.
Cantos de sereias, luzes, perfumes e cores.
Contrações. Conotações.
E do parto da palavra no porto,
nasce o verso,
que navega, naufraga e aporta,
nas profundezas das águas azuis
de meu mar poeta.
M.O – 1990