O bem, não importa a quem

Nessa multidão de caos total

Sinto uma verdade universal

O bem vence o mal.

Na vida ou na morte

Não há azar ou sorte

Apenas circunstâncias

Vividas ou desapercebidas.

Procuro ignorar os males que me causam

Sigo em frente sem deixar de ser gente

Não deixo de sofrer mas não sufoco meu bem viver

Descobri ser mais fácil continuar o meu caminho

Sem mudar meu jeito pelo erro de alguém

Quem erra tem o direito de viver sozinho

Mas não será eu a virar as costas

Senão desviarei o meu caminho.

Nestes tempos de desilusão e inglória

Errado seremos se fecharmos os olhos aos irmãos que erram,

Cerrarmos os punhos aos que nos alfinetam

E fecharmos os olhos aos que nos cercam.

Outrossim, devemos ser potes abundantes de paz e união

Despejar a luz e a mansidão

Ponderar a inquietude

E lançar a mão apaziguadora em toda a situação.

E ainda assim, se conseguirem nos ferir,

Não deixemos a lágrima cair

Pois a nossa parte foi feita

Do bem, para o bem, pelo bem

Não importando a quem.

Marcelo Catunda (05/04/2015)