NA PAZ DA MINHA ALDEIA
O silêncio da cidade que dorme,
Me trás a calma de lá,
A paz que sinto da aldeia,
De sentar para aprender e ensinar.
A paz que o canto me trás,
A paz que a cidade me roubou,
A paz que acalma o menino,
A paz que o vento soprou.
A paz vem na ponta da flecha,
Aonde o branco e o vermelho vêm se unir,
Formando a cor da esperança,
Na semente que a paz fez florir.
A paz está na alma da floresta,
E o “índio” no amor consegue sentir,
A união se traduz em uma festa,
E um abraço de paz meu parente venho pedir.
Negro, indígena, branco,
Contra o preconceito vamos lutar,
Sem utopia a palavra é força no ar,
Que o branco da paz um dia possa reinar,
Nesse chão, nessa aldeia, nesse lugar!