NA PAZ DA MINHA ALDEIA

O silêncio da cidade que dorme,

Me trás a calma de lá,

A paz que sinto da aldeia,

De sentar para aprender e ensinar.

A paz que o canto me trás,

A paz que a cidade me roubou,

A paz que acalma o menino,

A paz que o vento soprou.

A paz vem na ponta da flecha,

Aonde o branco e o vermelho vêm se unir,

Formando a cor da esperança,

Na semente que a paz fez florir.

A paz está na alma da floresta,

E o “índio” no amor consegue sentir,

A união se traduz em uma festa,

E um abraço de paz meu parente venho pedir.

Negro, indígena, branco,

Contra o preconceito vamos lutar,

Sem utopia a palavra é força no ar,

Que o branco da paz um dia possa reinar,

Nesse chão, nessa aldeia, nesse lugar!

Márcia Wayna Kambeba
Enviado por Márcia Wayna Kambeba em 15/12/2014
Código do texto: T5070633
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.