QUANDO ENTENDERES A PAZ

QUANDO ENTENDERES A PAZ

WILTON PORTO

para: João Gabriel

Neste mundo de angústia, medo e decepções,

em que o Rio do Amor se demonstra barrento.

Que a Luz que consola com a Sua Misericórdia,

faça-o uma Estrela de quinta grandeza.

Há um Céu cujos Moradores se derramam em fazer o Bem.

Eles nos defndem, nos guiam e nos inspiram.

Neste instante, Eles levantam os braços e oram por ti,

pois sabem que o fervor da fé nos elevam e nos sublimam.

Se nos teus olhos vejo o luzir dos predestinados.

Digo, com certeza, que precisas desafiar a montanha de ilusão.

Para tanto, o ambiente em que vives, deve ser de aconchego e paz.

E o Amor perdurar antes qualquer outro desejo oculto.

Que a Água batismal que te cingiu a fronte,

Não seja desperdiçada com o egoísmo e os prazeres mundanos.

Que o Sangue de Cristo, derramando na Cruz, seja a tua fonte:

Para não despedaçarem em flores murchas, as lutas de todos os anos.

Hoje, Dia da Criança, guardem, os teus pais, esta poesia.

Que o Vovô a escreve com os sentimentos divinos.

Que quando entenderes da PAZ, te atires a ela com ousadia.

Perceberás, então, quando velho, que os Céus tocam por ti violinos.