OS OLHOS DE TEREZA...
Levanto ao raiar duma nova aurora,
a noite exaurida, já se foi embora!
Noto o jardim repleto de borboletas,
confundem-se com as cores de violetas!
Embevecido, extasiado, fico enlevado,
ante o esplendor descortinado ao lado...
Não consigo conter os meus anseios,
no ar, bando de pássaros chilreiam,
os olhos absortos, aceitam sem rodeios
e perdidos: marejam e no mar mareiam
vão indo em busca de sua maior riqueza,
ao encontro dos verdes olhos de TEREZA...
Sempre foi o verde o meu divisor de águas,
constantemente apazigua: dores e magoas!
Velejando vou ao encontro do verde sonho,
sonho de paz, felicidade do qual disponho
e nessa viagem ele me leva ao porto-seguro,
o do querer suave, translucido e tão puro...
Viajo num mar de raríssima e doce beleza,
nos verdes e deleitosos olhos de TEREZA...