TRANSE... TRANSITÓRIO...

Navego solitária entre as delícias

e as amarguras de tão somente ser - me...

Não busco as efervescências do Sol, na alma;

gosto desta calidez suave que me acalma...

A efervescência do amor, só fez perder - me...

Tantas vezes senti- me amando, inutilmente...

E amor seria, imenso, fosse alimentado,

mas sempre, e só o destino sabe a razão,

vi desprezado, rejeitado, o coração...

E o recém - nascido amor era esmagado...

Cansei! Gritou meu coração desconsolado...

E sob a lua argêntea que no céu brilhava,

um juramento fiz: Não mais amaria!

Das tolas e fugazes ilusões, eu fugiria...

Eram piritas sem valor, que me atiravam!

E dessa forma, por amor, interiorizei - me...

Amor, sim, o verdadeiro, mas por mim!

Não mais aqueles sentimentos transitórios,

emoções tolas que jamais constroem histórias

e que, de inesperado, como um transe, chega ao fim...