Perfeita Imortalidade
Nas águas turvas de um oceano sem fim
Mergulho na maré onde molhara areia branca
Estímulos e sopros, ondas formando querubins
Anjos refletidos nas nuvens, esperanças
Nas harpas em melodia natural
O tempo para em admiração
Era noite e tarde naquele local
Sem limite, felicidade, temporal
Correntes invisíveis ao horizonte
O canto de pássaros levavam fonte
De luz, semblante das geleiras ao monte
Era frio e calor, unidos por uma ponte
O oceano infinito ao olhos humanos
O mergulho se prolonga em respiração
Animais, companhia ao toque e brando
Suave dor, esquecida nos mares, atlântico
De volta ao toque de fontes e árvores
Meu corpo saciara intensa felicidade
Havia dormido pelo corte e maldade
E despertado num paraíso sem tempo
Minha perfeita imortalidade...