Mude o cenàrio

A quietude nos falta

Que paz se correlata

Nada de fato se trata

Tudo quer se maltratar

Alcançar o sangue que rasteja

O qual não vemos nessa corrida

Nevrálgicos tendo ódio alimentado

Da dor alheia esquecida

Ensaiados para tomar posse

Do cálice sagrado da dor

Dramaturgamente amando

Ama-se tão mais a quem nos deixou

Perdido na praça da espera

Vendo que tudo em volta acelera

Se tudo ruma para ser supremo

Suprimimos-nos por assim querer

O que queremos do ser

E escolhemos fazer

Ser e fazer eis a falta de resposta

Somos o que fazemos questão...

Lopes Neto
Enviado por Lopes Neto em 22/05/2014
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