Mude o cenàrio
A quietude nos falta
Que paz se correlata
Nada de fato se trata
Tudo quer se maltratar
Alcançar o sangue que rasteja
O qual não vemos nessa corrida
Nevrálgicos tendo ódio alimentado
Da dor alheia esquecida
Ensaiados para tomar posse
Do cálice sagrado da dor
Dramaturgamente amando
Ama-se tão mais a quem nos deixou
Perdido na praça da espera
Vendo que tudo em volta acelera
Se tudo ruma para ser supremo
Suprimimos-nos por assim querer
O que queremos do ser
E escolhemos fazer
Ser e fazer eis a falta de resposta
Somos o que fazemos questão...