Gente Não é Gente
Ando muito intimista
Escondo-me até da minha própia sombra a vista
Gente hoje em dia não é gente
A mente-mente me fazem de indigente
Estou com a humanidade descrente
Queria ser sopro de vento
De Deus catavento
Soprar nos lábios da menina , e roubar um beijo
Bailar entre golfinhos eu desejo
Queria ser da flores semente
Tirar essa dor que meu peito sente
Virar jardim, ser beleza da natureza
Sentir de mim tirando pólen às abelhas
Não conhecer mais a palavra tristeza
Hoje sou plebe mas já fui realeza
Não cantam os beija flores
Queria ser um raro a cantar
Mas logo iriam me matar
Ou em gaiola me encarcerar
Ser humano não entende
O belo,o diferente
Matam antes de conhecer
Foi dessa maneira
Que meu emocional veio a morrer