O ANJO AZUL DE MIA
Azuis, os olhos no semblante pueril
abrem-se
como se de azuis tingissem as nuvens
e de branco o céu.
Azuis, no mundo azul;
o azul das esperanças de Mia.
Dentre mil cores campestres,
percorre um olhar azul.
E flores azuis, no seco chão,
o azul anjo de Mia colhe...colhe...
Explodem azuis os mísseis
na terra doída.
Onde não havia novidades...
e nem sangues azuis.
A menina azul encerra o azul de seus olhos...
não sem antes olhar...
E olha, antes, o azul celestial;
agora mais ainda azul.
Primeira e última morada...
azul.
O Real Azul, donde Mia colheu seu anjo,
cedo o recolhe
e chora...
...e o céu todo azul,
flores azuis,
chove.
Epímone: repetição de um adjetivo.
Ideia baseada no poema "O Caçador de Esmeraldas", de Olavo Bilac.
Inspirado no conto "As flores de Novidade", de Mia Couto.
Imagem Google
Azuis, os olhos no semblante pueril
abrem-se
como se de azuis tingissem as nuvens
e de branco o céu.
Azuis, no mundo azul;
o azul das esperanças de Mia.
Dentre mil cores campestres,
percorre um olhar azul.
E flores azuis, no seco chão,
o azul anjo de Mia colhe...colhe...
Explodem azuis os mísseis
na terra doída.
Onde não havia novidades...
e nem sangues azuis.
A menina azul encerra o azul de seus olhos...
não sem antes olhar...
E olha, antes, o azul celestial;
agora mais ainda azul.
Primeira e última morada...
azul.
O Real Azul, donde Mia colheu seu anjo,
cedo o recolhe
e chora...
...e o céu todo azul,
flores azuis,
chove.
Epímone: repetição de um adjetivo.
Ideia baseada no poema "O Caçador de Esmeraldas", de Olavo Bilac.
Inspirado no conto "As flores de Novidade", de Mia Couto.
Imagem Google