o castelo perdido

o castelo como foi, veio

o castelo como veio, foi

os olhos parados no alheio

são os olhos cismados do boi

se o bem não acaba, receio

o mal que é infinito não tem

só a juventude é o meio

mas o mais bonito é além

mas sobra na casa o asseio

porque a sua dona provém

meus braços são o seu esteio

não sei se ela acha também

se a vida é só devaneio

eu sou da ilusão o refém

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 06/03/2014
Reeditado em 14/03/2014
Código do texto: T4717655
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.