o castelo perdido
o castelo como foi, veio
o castelo como veio, foi
os olhos parados no alheio
são os olhos cismados do boi
se o bem não acaba, receio
o mal que é infinito não tem
só a juventude é o meio
mas o mais bonito é além
mas sobra na casa o asseio
porque a sua dona provém
meus braços são o seu esteio
não sei se ela acha também
se a vida é só devaneio
eu sou da ilusão o refém