REFÚGIO

Então, aqui está o abismo

entre o manto da noite

e os caminhos abertos pelo vento

na obscuridade da mata trilhada

à uma nascente de águas claras.

Então, nasce outra vez da solidão

um sol radiante que recobre o verde

da mata, o azul verdejante das águas

e o negro da escuridão

escondido por entre o abismo.

Caído, já perdido, caminha

na liberdade de talvez poder entrever

a trilha dos refugiados traçar a mata

e correr sem que se perca do vento

para que com ele possa alcançar a liberdade.

Lyta Santos
Enviado por Lyta Santos em 27/12/2013
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