Sem desvios

Sigo com meus tropeços

Pago o preço que a vide pede

Meu coração não obedece

As regras que me impedem

De ser eu, comigo mesma

Não sigo os padrões

não faço pose

Não tenho posses

Tenho só opiniões.

Me descartem como possam

Façam pouco, me ignorem

O meu tempo é tão parco

Pra resolver meus proprios fardos

Os que eu carrego noite e dia

Não tenho tempo para intrigas

Nem vou criar filosofias

O pouco e bom que me resta é só a poesia

Que às vezes transformo em aterro

E jogo o lixo que recolho

De visões falhas e frias

Cristhina Rangel.

Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 31/10/2013
Código do texto: T4550245
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