Sem desvios
Sigo com meus tropeços
Pago o preço que a vide pede
Meu coração não obedece
As regras que me impedem
De ser eu, comigo mesma
Não sigo os padrões
não faço pose
Não tenho posses
Tenho só opiniões.
Me descartem como possam
Façam pouco, me ignorem
O meu tempo é tão parco
Pra resolver meus proprios fardos
Os que eu carrego noite e dia
Não tenho tempo para intrigas
Nem vou criar filosofias
O pouco e bom que me resta é só a poesia
Que às vezes transformo em aterro
E jogo o lixo que recolho
De visões falhas e frias
Cristhina Rangel.