ACORDA A CIDADE

Andar descalça...

Na grama molhada

Ver o sol nascer

Na madrugada.

A cidade acorda...

Lenta, lentamente

Vai surgindo gente.

Derrepente...

AS ruas tomadas

Carro,ônibus, caminhão

A multidão.

E mais...

Mais derrepente, tudo é urgente

Tanta gente apressada

Trabalho, escola!

O dia decola...

Até o mendigo

Que pede esmola

Não pode atrazar...

A multidão vai passar.

O assaltante...

Ja fica ligado

Canivete afiado

Espera a oportunidade.

Acorda a cidade.

A muito o sol chegou

No fundo do meu jardim.

Respiro com alegria

O cheiro de jasmim,

Dou conta de mim

Não vou trabalhar

Que tal andar de biciclea

Afinal...

Afinal sou uma poeta.

TANIA SANTOS