O Belo
E onde é que existe paz se não nas ondas do mar?
Toda maldade do mundo parece se dicipar!
Toda tormenta passa
E a inspiração não tem fim
Quando uma brisa suave arrasta
A areia fina desse jardim
Um jardim de flores brancas
Espumas a se balançar
Eu me esqueço até da morte
Parado diante do mar
Uma beleza suprema
Que ninguém sabe explicar
Ele é o pai do poema
E a mãe é Iemanjá
É ele que serve de espelho
Para o sol se adimirar
E a lua de noite aparece
Fingindo não se importar
Que são suas águas brilhantes
Que fazem o vento soprar
Ai, da lua e do infinito
Se não fosse
O belo Mar