QUEM DIRIA!
Quem diria!
A vida é um encontro
A morte um desencontro
Entre as duas extremidades
Eu fico com o encontro.
Com a velocidade do tempo
Não vejo o que passa ao lado,
Pra frente monotonia
Pra traz uma correria.
Sem opção de escolha
A meta é a chegada,
A parada um atraso
Tenho medo fracasso.
Passou o tempo da correria
Agora na calmaria, eu curto a vida,
Sem pressa sem agonia
Nas horas da vida.
Se o tempo não passa
Eu curto a vida
Mas o tempo voa,
O desencontro premia.
O relógio do tempo dizia,
Que a hora chegaria,
Quando o sol nascia.
As noites uma agonia!
Na torre da Igreja os sinos batiam,
As horas que seus ponteiros faziam.
As fabricas soavam as sirenes
Que seus feitores assim queriam.
Na escola não tinha sino,
Só campainha tocava,
Na entrada e na saída,
Ou quando o recreio existia.
No cemitério não tem vida
É só morte e agonia,
Muita saudade do encontro
Muito desencontro jazia.
Chico Luz