Desertos ardentes

Ali estava o poder

As duas juntas

Enormes eram

No que podia se ver

As dimensões suas

Poder econômico

Refletiam muito, mitos

As duas lutas

O simbolo Capital

A pobreza regional

Regiao Médio

No Oriente

Do continente Asiático

O primeiro prédio

Naquele dia foi protesto

Do Povo hapático

Da fome e do recesso

Da sede e do regresso

O segundo predio

Ou torre do país

do progresso

Na cidade da Liberdade

Da torre no meio do mar

No mundo com cheiro

De bomba no ar

Logo depois

Os que eram cinco

Ficaram quatro

Lados do Pentágono

Da ave que caiu do céu

Cheia de pólvora

Pólvora de humano

Mas e como ficou

o orgulho daquele grupo

que se auto chama americano?

Quieto não deixou

Atacou o povo mudo

Da fome e da repressão

Da feminina submissão

e da doação

total à religião

Anos de protestos

Guerra civil

Anos fazendo gestos

Para o mundo desenvolvido

E com as garras

do Capitalismo

Que leva os fracos

Para o abismo

Mas com morte

Não se faz justiça

Nada justifica

As lágrimas daqueles que ficam

Que choram

Que enterram seus pais

Que enterram seus filhos

Que choram por paz

Mas para que errar de novo?

Para que retalhar?

Para que de novo matar?

Só para se vingar?

Como fazer guerra pela paz

Se paz está no amor

E não na dor?

Aquelas criaças com fome

As mulheres sem face

O que é ser humanitário?

É ter esses atos tão ilários?

Jogar comida pelo céu

Ração humana

Big Mac, Coca-Cola, katchup

Bombas!!!

Ação desumana

É o fim do Taliban

Bombas!!

É a ONU, a Cruz Vermelha

Esta tudo em uma teia

guerra contra o terror

É a manchete que tem que por

Mas q contraditorio é

Fazer terror contra o terror

Que falta de amor

Não se acaba com o rancor

gerando cada vez mais dor

Sinta o vapor do deserto

A fumaça do incerto

O Imperialismo que nunca é vencido

E o povo do subdesenvolvido

Cada vez mais consumido

Consumido pelo sangue

Pelo poder

Pelo querer daqueles

Que nunca sabem perder

Acabem com a desigualdade

E as coisas mudarão de verdade

Que derrotem o Taliban

Mas não o povo que mal sabe

O porque dessa maldade

Dó sinto dos mortos do dia 11

Assim como do povo

de Iroshima e Nagazaki

e das crianças do Iraque

e dos que tem fome

no Afeganistão

Sinto eu dó...

dos Palestinos

um povo sem lugar definido

e dos subdesenvolvidos

Que justiça seja feita

Justiça...

Não guerra

Guerra não é justa

Mata mais inocentes

e lágrimas, saudades

e mortes são consequentes

Nesses desertos ardentes.

Lovison
Enviado por Lovison em 24/03/2007
Código do texto: T424397