"pensamentos soltos"
“pensamentos soltos”
Na calma da madrugada
Os conceitos domam seus sentidos
E perdem espaço para o livre pensar...
Não há dicotomia,
O leve é pesado, o frio esquenta,
O amargo é doce mel.
As estrelas marcam caminhos
No pensamento, e as nuvens
Que brincam de correr, desenham
Rostos que se desdobram em monstros,
Que não assombram.
Os encantos são outros.
A luz que brilha não se vê
Tão pouco deixa de clarear
O que antes parecia nublado, turvo...
Momentos de reflexão...
Quanta delicadeza há no silencio.
As mãos do vento acariciam a tez,
A brisa entra pela janela, passeia pela casa
Tudo se move, letargicamente...
O lençol de seda espera o corpo
O qual há de acariciar.
A noite adentra, desponta a madrugada...
venusia pimentel/013