Um Pequeno Poeta (parte 2)
O homem saiu com um olhar
De estranheza e alegria
Não considerava aquela ação, padrão
Mas no menino via magia.
Só, novamente, o menino dizia:
- Que noite forte, escura, sombria
- Não tenho pressa pra que chegue o dia.
Ele olhava ao seu redor e apenas via
Uma rua fria
Uma rua vazia.
Que diferente do seu coração
Que estava cheio de adrenalina
Espalhando-se pelo seu corpo
Era intenso igual cocaína.
De instinto e emoção
Era traduzido seu ser
E aquela noite surreal
Completava-se se prazer.
Em sua frente havia o mar
Água obscura e salgada
Ao seu redor, areia clara
Areia leve e sagrada.