MEUS CASTELOS

Hora de construir meus próprios castelos

de edificar os jardins com os quais sonhei

fazer minha jornada se tornar, enfim, linda

e desmoronar os muros da intolerância

Voar, ainda que apenas em simples sonhos,

fugir do desprezo e erguer a cabeça firme

ser feliz sem me importar com a inveja

espalhar a ternura onde reina a melancolia

Procurarei não ser impensado, refletirei,

pois cultivarei fragmentos de paz nos corações

regarei os sorrisos que brotam nas faces

e semearei amor por onde estiver pisando

Ninguém ouse impedir-me de plantar jardins

morrerei tentando tornar o mundo melhor

meus contos de fadas não são inocentes

sou homem moldado no fio da realidade

Mas ainda assim desenharei muitos castelos

conversarei animadamente com as estrelas

e permanecerei atento ao som dos anjos

o concreto e o abstrato são meros irmãos

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 16/02/2013
Código do texto: T4144212
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