O CÉU DOS ARTISTAS

Os beijos nas ruas eram dados

sem distinção,

e todos se abraçavam

radiantes, mas felizes,

como se fosse uma

despedida ou um reencontro,

algo terminando

ou amores se reconciliando.

Tudo se caminhava

para um encantador entardecer

de céu multicolorido,

festivo e fascinante.

Aquele elefante cor de rosa

que voava sorrindo

sobre os exuberantes céus

adormecidos de Paris

era tão-somente

uma inesperada fantasia coletiva

dos inúmeros artistas das cores

olhando o luar,

esses homens e mulheres

que fazem e refazem

da existência humana

uma fonte de beleza.

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 04/02/2013
Código do texto: T4122915
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