PAZ

Repousa corpo frágil

No colchão de penas

Onde a leveza do pensamento

Veleja por mares

De ondas inquebrantáveis

E tu, inerte sobre o lençol

De cetim, branco como

O branco que deveria

Ser, todo o sentimento

De "paz".

Sonhas com coisas

Fúteis, lindas

Sonhas com a vida...

E o travesseiro,

Sustentáculo de um cérebro

Ativo

Sustenta a transição

Desse momento.

Que a noite não acabe

Que o sono não termine

Só assim eu viverei

em "Paz"