licença, irmão

ontem caminhamos pelo mar

e fomos saltitando

porque ele batia um pouco

e quebraria a embarcação

se quisesse

mas permitiu que chegássemos,

como na maioria das vezes acontece,

quando ele não se enfurece

a consideração dele

pode ser tão grande quanto o seu tamanho

ou a sua capacidade de nos alimentar

nós é que em tudo ficamos a desejar

e estamos despreparados

para reconhecê-la

por isso é que toda vez

que entrássemos no mar,

devíamos pedir licença...

Phuket, Tailândia, 21/01/2013

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 20/01/2013
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