Pacificidade.

O mundo gira lá fora...

Não me arrasta em seu vagar,

que fico presa na agora,

ancorada em meu versar...

Tudo disposto ao sonhar,

que apascenta os meus cordeiros...

Pensamentos vão ordeiros,

minha paz, a semear...

E nada irá alterar

meu sonhar, os meus canteiros...

Guardo o vento em meus celeiros...

Loucura do seu olhar,

o que me põe em alvoroço,

e me arrouba a bel prazer...

Mas ausente, ainda bem..

Sigo em livre itinerário...

Oxalá desse cenário,

não me furtasse, ninguém...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 31/12/2012
Código do texto: T4061093
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