Prece desesperada por todos nós

Aqui na terra o que importa: a guerra,

e alimentar a humanidade louca,

encher barrigas, ocupar as bocas,

dar ao ser ordem, que ele tanto berra.

Quando fracassa a fantasia e a razão

e vale a única razão das armas,

que soe sojigar todas toscas almas,

desesperando com a vil paixão,

maturidade! a querem já, parece,

um triste engano, volta a tal barbárie,

onde demônios impõem desígnios,

e para nada serve a nossa prece?

E para nada presta a nossa espécie?

Somos humanos, sim, até o extermínio?