A vida me ensinou, a não deixar a raiva me dominar
dá raiva faço o mais belo poema
faço um rio cristalino das lagrimas
pinto o céu de laranja com a tinta das magoas
é com a dor que concerto meu sistema
é um plano reto, é um mundo constante
constante na tendência do ruim
é um mundo complexo, mas fácil de ver o fim
é um mundo distante
é um mundo de dor, não para amantes
aqui o homem vendeu o espirito
em meio a choros e desespero
em meio as trevas e a pesadelos
eu escuto o clamor de cada grito
de uma juventude perdida
vivendo nas sombras esquecida
sufocada e reprendida
esquecida pelos mártires do tempo, frente ao beco sem saída
é nesse mundo que vou vivendo
é nesse mundo que vou sofrendo
é com esse mundo que não me contento
e é assim que cada vez mais eu aprendo