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SONO


Quando eu durmo

Tudo fica bem mais leve,

A realidade é um sonho

Existindo sob as pálpebras.

Deixem-me ficar assim,

De olhos bem fechados,

Vivendo das lembranças

Que agora vem à tona!

 

Pois quando eu durmo,

Os momentos felizes

Tornam-se eternos,

Jamais terminam...

Lembro-me só do que eu quero!

 

Quando eu durmo, nada vejo,

Nada sinto, nada temo,

O caminho é mais bonito,

Os sorrisos se espalham

Como flores no caminho,

Bem abertas, bem abertas!

 

Os dois pés pisando o chão

Que se estende a minha frente,

Sem percalços, sem destroços,

Sem os demônios da mente,

Somente o sol, os risos, os sinos,

Somente a paz, os cânticos, os hinos,

É por isso que eu durmo.

 

É por isso que eu não quero acordar.

Me deixem ser borboleta,

Me deixem sonhar.




*

 


Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 23/10/2012
Reeditado em 30/10/2012
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