grafismos

o longe foi pro fim da rua

o monge esperou pela lua

que nua na beira do rio

fez dessa visão um colírio

a cadeado o portão

trancou-se com meu coração

ação é o que a vida nos cobra

a obrigação é o que sobra

a luz que ilumina a calçada

seduz’inda mais se ofuscada

o chá está esquentando a chaleira

chuá é o som da cachoeira

menino que zomba é sadio

destino é o futuro arredio

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 22/10/2012
Reeditado em 22/10/2012
Código do texto: T3946693
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