DA JANELA
A beleza do anoitecer e o brilho das estrelas me chamam para janela
Aprecio no céu um manto de perfeição!
Faz vibrar meu coração!
Estendo minhas mãos e meus braços para fora a calentura do vento.
O afável vento peculiar me acolhe
Envolve-me num abraço cordial
Incidências de luzes
Luzes brandem na atmosfera
Sobrevém um som celeste inexistente a vida avessa
A suave música canta um chamado
Chamado de um novo tempo
De dias serenos,
Percorro cenas de sorrisos,
Mãos dadas,
Olhar de amar,
Floridos jardins,
Cachoeiras transparentes,
Chuva de abundância,
Vestimentas de outro tempo...
Logo o dia quer clarear
Ainda noite com a janela aberta me recolho
Desnuda sobre brandos lençóis
Repousa meu corpo levitando com o vento que acompanha
Em doces beijos aos braços do afável vento adormeço e
Continuo a sonhar
SONHOS QUE ATRAVESSAM A JANELA E
FAZ O UNIVERSO GIRAR.