Paz

Conto meus contos, conto minhas moedas, conto as flores

Rego de ácido meu jardim de dores

A vida pinta de cinza as cores

Andando sem rumo os carros passam velozes

Na TV só crime Atrozes

O Ser humano perdeu a noção

Eu mesmo não lembro como é a batida do meu coração

Mundo moderno

Antes ele usava terno

Hoje veste crime , violência, Guerras , sexo

Mundo moderno é retrocesso

É sem nexo

Já passei por tanto

Queria um pouco ,de paz só por enquanto

Em Andaluzia em qualquer canto

Meu rosto no espelho é de pranto

E Deus sabe já sorri tanto

Eu vejo o mar o vento do litoral

Batendo no meu rosto sem igual

Lembra um pouco de como era bom a vida

A infância só na pele , não no emocional as feridas

Conto meus contos , conto minhas moedas , conto a Deus uma prece

Quem confia nele nunca fenece

Paz