Queria ser ave

de brilhantes plumas
levíssimas
esplendendo ao sol
nas horas leves de brisas
nas horas graves e sombrias
cantaria enlevadas melodias

num voo desmedido
transportaria no bico
um ramo de oliveira
abarcando o mundo

no meu ninho ampararia
crianças desagalhadas
no amor das minhas asas