Quietude

Eu sempre quis ser o mar revolto com ondas gigantes...

Hoje me alegro em ser um lago parado onde o reflexo de sua água

espelha o meu rosto quieto e calmo!

Eu sempre tive uma labareda querendo inflamar a tudo e a todos...

Hoje me vejo como uma pequena chama que o vento balança!

Eu sempre quis ser o céu de alguém ...

Hoje me limito a dividir espaços e já não penso em ser o céu

porque tenho os meus pés no chão!

Eu sempre quis ser muito amada, eu lutei tanto por isto...

Hoje tanto faz, eu só quero a minha paz!

Talvez um dia eu volte a querer ser o mar,

e o meu fogo me inflame novamente.

Talvez eu sonhe em ser o céu de alguém

e faça de tudo para ser amada.

Porém por enquanto estou serena

e estranhando esta minha quietude

de não querer mais nada!

Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 13/06/2012
Código do texto: T3722433
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