Percebo minha alma suavizando-se!
Abdicaram dos tons pastéis,
Radicalmente, os pincéis!
A extrema intensidade,
É que está desembocando em suavidade.
Trajeto inesperado,
Mas, holisticamente encantado.
Vão-se longe, as acaloradas discussões,
As autopunições!
Encurtei o discurso,
Para ir direto ao assunto.
Aprendi a valorizar o tempo.
Fiz do espaço sideral, meu templo!
Começo a entender a unidade,
Ao fundo de toda a dualidade.
A realidade, por trás da ilusão,
O desenho de cada canção!
Tudo que abri mão,
Voltou-me oitavado e em profusão!
Desliguei a projeção de rede sob o meu trapézio.
É de afeição, o império!
Desde que me lembrei de como voar
Identifiquei-me, de pronto, com o ar...
Com suas múltiplas possibilidades
De liberdade.
Descobri a suavidade do corte.
Sempre apontando para o meu norte.
Navego com a mesma pontualidade,
Em brisa ou em tempestade.
Enxergo a ilusão
Da pobre escuridão.
A escravidão
Da ambição!
A desolação
Da repetição...
A devastação
Da traição!
Porém, não as potencializo.
Exijo que meu pensamento
Bem como meu argumento,
Sejam, indiscutivelmente, positivos!
Compreendi que o único caminho para a saciedade,
É a sensibilidade!
Música linda
Mariana Aydar e Dominguinhos
"Preciso do Teu Sorriso"
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