UMA BRISA SUAVE VOLTOU A SOPRAR


Sinto uma brisa no rosto
Daquelas suaves de primavera
Mesmo que o  verão me aquece
Vem trazendo-me novos ares
Outras perspectivas
Algo diferente, inusitado
Depois de momentos obscuros
Onde até meus ossos rangiam
Venha tempo bom
Espero-te com ansiedade
Já me faltava o ar
Pode ficar o quanto quiser
Não me cansarei da tua presença
É luz para minha escuridão
Paz para um coração inquieto
Venha para abençoar
Meu espírito atribulado
Lavar minha alma
Suja com coisas de morte
Sopre para bem longe
Bem pra além do norte
E meu cálice transborda
Ao enche-lo com a tua paz
Coisas de Deus.


 
Dego Bitencourt
Enviado por Dego Bitencourt em 14/01/2012
Reeditado em 16/03/2015
Código do texto: T3439974
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