Quando foi? Perdoa...

Quando foi que te pedi

Para deitares em meus bracos

Teu ser cansado, teus sonhos malacabados,

Tuas vontades exauridas?

(em todas as décadas)

Quando foi mesmo que te pedi

Um trago do vinho amargo,

Do cálice com cicuta

Ou um pouco do teu corpo envenenado?

(todos os dias)

Quando foi que a flor virou bolor?

Quando foi que a amiga virou a vilã?

Quando foi que a verdade virou mentira?

Quando foi que nos perdemos da nossa essência?

Não há partida sem retorno

Não há ganho sem perdas, não há!

Não tem estrada quem não caminha por ela.

Só quem sente é que pode entender...

Quando foi?

Já não sabes, nem eu...

Tudo, ainda, orgulho?

Deita aqui teu cansaço,

Esconde os teus erros nos meus...

Perdoa...eu já perdoei, também.

Entre você e eu, quem mais sofreu, fomos nós...

Perdoa!

Giorgia Prates
Enviado por Giorgia Prates em 13/01/2012
Reeditado em 13/01/2012
Código do texto: T3439511
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