Passagem para o Afeganistão!
As canções ficaram
curtas
a malandragem
surta
quando a vida
logo
encurta.
Do amor
não será
mais o mesmo
o bom e
o velho
respeito.
Não ponha
por dentro
de mim,
deixe-me
assim.
Os mares
foram
desfeitos
pelas a mãos
de
suspeitos
Era dominado,
o povo
comia o resto
do pão
e não havia
alguém que se
erguesse diante
do Rei
do Sertão.
Os mortos
davam
aos seus vermes
suas vestes
embriagados pelas
pestes.
Com tanta
sabedoria, Salomão!
Diga
onde encontrá-la?
Busco
a mais linda
donzela
para
amá-la.
Gritos
das minhas
escritas
um conjunto
de esperanças
aflitas.
Oh, mestres
compositores
por favor!
Digam!
Qual é a
estrada da
melodia que
sigo?
Por onde
caminhas, pequena!
Meu consolo
singelo da
alma
em quais
lares
esteja a minha
calma.
Cigarro tragado
pela ausência
da tranquilidade
pouco ambicioso
pelas tais comodidades
antes que
o câncer
mate-me.
Rasgue
a bandeira branca
exposta no
pavilhão
vem batuque
de
confusão.
Sinto-me
perdido,
neste labirinto
venha rápido,
venha ao
meu
recinto.
Me salva
Seja
Capaz
Abandone
De vez
Aquele
Rapaz
Cansado e
Morto na
batalha e
a morte
cortar-me-á com
navalha.
Não há
por que
chorar desse
encontro e despedida
entre
chegada e partida
e as idas e vindas
das nossas
vidas.
Paz!
vem para
o Afeganistão!
desista
de mim
não!
Sossegue
nos meus
braços
nessa terra
de
embaraços.