Passagem para o Afeganistão!

As canções ficaram

curtas

a malandragem

surta

quando a vida

logo

encurta.

Do amor

não será

mais o mesmo

o bom e

o velho

respeito.

Não ponha

por dentro

de mim,

deixe-me

assim.

Os mares

foram

desfeitos

pelas a mãos

de

suspeitos

Era dominado,

o povo

comia o resto

do pão

e não havia

alguém que se

erguesse diante

do Rei

do Sertão.

Os mortos

davam

aos seus vermes

suas vestes

embriagados pelas

pestes.

Com tanta

sabedoria, Salomão!

Diga

onde encontrá-la?

Busco

a mais linda

donzela

para

amá-la.

Gritos

das minhas

escritas

um conjunto

de esperanças

aflitas.

Oh, mestres

compositores

por favor!

Digam!

Qual é a

estrada da

melodia que

sigo?

Por onde

caminhas, pequena!

Meu consolo

singelo da

alma

em quais

lares

esteja a minha

calma.

Cigarro tragado

pela ausência

da tranquilidade

pouco ambicioso

pelas tais comodidades

antes que

o câncer

mate-me.

Rasgue

a bandeira branca

exposta no

pavilhão

vem batuque

de

confusão.

Sinto-me

perdido,

neste labirinto

venha rápido,

venha ao

meu

recinto.

Me salva

Seja

Capaz

Abandone

De vez

Aquele

Rapaz

Cansado e

Morto na

batalha e

a morte

cortar-me-á com

navalha.

Não há

por que

chorar desse

encontro e despedida

entre

chegada e partida

e as idas e vindas

das nossas

vidas.

Paz!

vem para

o Afeganistão!

desista

de mim

não!

Sossegue

nos meus

braços

nessa terra

de

embaraços.

Lucas Expedito
Enviado por Lucas Expedito em 17/12/2011
Código do texto: T3393336
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