NOVO ANO, ANO NOVO
NOVO ANO, ANO NOVO
Dois mil e seis anos de existência
Muitos deles de tristezas e felicidades
Será que todos serão capazes
De assustados a tenazes refrearem a indolência
Do bem e do mal, acostumou-se a humanidade
De regorjeios levam a vida com ou sem transtornos
Esforços descomunais tornam-se adereços e adornos
Num fervilhar de caracteres suplicando felicidades
Um ano vai, outro fica o povo medita
Com paixão, amor, esperança e dedicação
Será que existem almas tristonhas e sem coração,
Que surgem num deslumbramento, mas não desdita
Ano Novo, Novo Ano, nunca me engano
Das promessas capitais que exercem esperanças
De dias melhores, sem dúvidas que arvoram lembranças
Trezentos e sessenta e cinco dias de quimeras sem profanos.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES/FORTALEZA-CEARÁ