DESTINO
Tudo parece tão distante no horizonte infinito
A lua chegou mais cedo pra fazer-me companhia,
Ela queria me surpreender em sua caminhada.
Assim como a lua sinto que devo me colocar a caminho,
O problema é que não sei aonde quero chegar
E esse estado de coisas me impede de dar os primeiros passos.
Preciso definir o meu destino,
Não posso continuar errante, em meus pensamentos.
Preciso imprimir um objetivo real aos meus passos
E começar a minha jornada.
Olho a minha volta e não consigo perceber aonde devo chegar,
Sei, no entanto, que o aonde quer que vá,
Nunca conseguirei me distanciar de ti.
No cair da noite, na quietude adjacente,
Quando os objetos começam a descansar da exaustão do dia
E ouvimos o cantar dos pássaros em preparo
Para o repouso noturno,
Minha alma percorre os labirintos do meu universo interior,
Em busca de tua presença que me impele em minhas vontades
E renova o desejo ardente dentro de mim.
Eu sei que somos tolos em nossos desejos profanos.
Mas sei, outrossim, que estou faminto,
Uma fome que nunca será saciada,
Porque os limites e dimensões de nossas vontades
São tão insondáveis quanto as reais dimensões
Deste grande universo que nos rodeia e nos acolhe a todos.
A luz existente por trás do muro,
por trás de nossos preconceitos, egoísmos e vaidades, também, profanas,
É maior do que o universo que contemplamos
Ao olhar em nosso entorno, fora de nós ...
O meu destino está definido...
O meu caminho é a estrada que leva ao Oriente.
Por Diógenes Jacó de Souza, em 09 de outubro de 2011, às 19:40 horas
Tudo parece tão distante no horizonte infinito
A lua chegou mais cedo pra fazer-me companhia,
Ela queria me surpreender em sua caminhada.
Assim como a lua sinto que devo me colocar a caminho,
O problema é que não sei aonde quero chegar
E esse estado de coisas me impede de dar os primeiros passos.
Preciso definir o meu destino,
Não posso continuar errante, em meus pensamentos.
Preciso imprimir um objetivo real aos meus passos
E começar a minha jornada.
Olho a minha volta e não consigo perceber aonde devo chegar,
Sei, no entanto, que o aonde quer que vá,
Nunca conseguirei me distanciar de ti.
No cair da noite, na quietude adjacente,
Quando os objetos começam a descansar da exaustão do dia
E ouvimos o cantar dos pássaros em preparo
Para o repouso noturno,
Minha alma percorre os labirintos do meu universo interior,
Em busca de tua presença que me impele em minhas vontades
E renova o desejo ardente dentro de mim.
Eu sei que somos tolos em nossos desejos profanos.
Mas sei, outrossim, que estou faminto,
Uma fome que nunca será saciada,
Porque os limites e dimensões de nossas vontades
São tão insondáveis quanto as reais dimensões
Deste grande universo que nos rodeia e nos acolhe a todos.
A luz existente por trás do muro,
por trás de nossos preconceitos, egoísmos e vaidades, também, profanas,
É maior do que o universo que contemplamos
Ao olhar em nosso entorno, fora de nós ...
O meu destino está definido...
O meu caminho é a estrada que leva ao Oriente.
Por Diógenes Jacó de Souza, em 09 de outubro de 2011, às 19:40 horas